Consolidado e reconhecido em todo o Brasil,
saiba como começou o projeto mineiro que conquistou público em todo o país
saiba como começou o projeto mineiro que conquistou público em todo o país
Há 24 anos, a vida de Afonso Borges é acompanhar o mercado literário. Empresário, produtor cultural, escritor e músico - conhecido também como jornalista por escrever em diversos jornais e revistas desde os 16 anos, apesar de não concluir o curso - Afonso é o idealizador do vitorioso projeto de encontros com escritores, Sempre Um Papo. Tudo começou em 1986, com o nome Bate Papo. “O projeto surgiu por acaso, quando eu estudava jornalismo e tocava violão no bar Tom Carlos, na Savassi, e o escritor e amigo André Carvalho sugeriu que eu fizesse uma entrevista ao vivo antes de começar a tocar. Oswaldo França Júnior foi o meu primeiro convidado”, recorda-se. Inicialmente, a idéia era que o projeto acontecesse às segundas-feiras. “Como o país estava vivenciando o período de pós-Anistia, as pessoas viviam uma abertura política, na qual todos queriam compartilhar idéias”, completa. Ainda no mesmo ano, o nome da iniciativa passou a ser Sempre Um Papo, através do qual, escritores nacionais e internacionais debatem o assunto do livro lançado na ocasião com o público, num evento gratuito.
Ao todo já foram mais de 2 mil edições, com a presença de mais de 1 milhão de pessoas, em 27 cidades, de 8 estados brasileiros, além do Distrito Federal. “Percebi que havia um nicho de mercado para o marketing de livro e não deixei a oportunidade passar. O Sempre Um Papo é o resultado de longos anos de trabalho, motivado pelo poder transformador da literatura, no qual sempre acreditei e carrego como inspiração. O projeto, hoje, atinge um largo espectro de pessoas, estimulando a leitura em diversas classes sociais e em diversas cidades do Brasil”, afirma Afonso.
Eventos que já trouxeram à cidade nomes como Chico Buarque, Raduan Nassar, Ferreira Gullar, Ronaldo Fraga, Graça Cabral e até o prêmio Nobel José Saramago. “Me orgulho de ter proporcionado o encontro do público com grandes nomes da cultura brasileira e mundial, ainda que este encontro seja não-presencial, através dos nossos canais na internet ou da exibição do programa na TV Câmara. Assim, alcançamos um público enorme e, sobretudo, heterogêneo”, declara Borges. Ao ser perguntado como escolhe os convidados e os livros, o empresário diz que não tem segredo, que qualquer assunto pode se transformar em uma boa pauta, desde que, saiba dar a ênfase correta para despertar o interesse do público. “Num ciclo de debates com a filósofa Márcia Tiburi, na Casa Fiat de Cultura, em outubro e novembro, Márcia debateu com o público e com outros convidados sobre Filosofia e Autoconhecimento e conseguiu lotar a casa em toda a programação”, exemplifica. O produtor também tem seus truques e confessa que não é todo mundo que lança um livro bacana que ele corre e convida para participar. “Quem é do meio sabe as pessoas que aceitam, ou não, os convites”, completa. Como imprevistos nunca deixam de acontecer, em 1988, Millôr Fernandes faltou e deixou cerca de 1.600 pessoas esperando no auditório do BDMG.
Na função de escritor, Afonso Borges possui quatro livros publicados: “Retrato de Época” (1980), “Bandeiras no Varal” (1983), “Sinal de Contradição – Conversas com Frei Betto” (1988), publicado também na Suíça em 1989 e na Argentina, e “Profecia das Minas” (1993). Vale lembrar que nem tudo são livros na vida do produtor. Afonso também produz eventos na capital mineira, além de manter a AB Comunicação.
Sobre uma política de expansão que iniciou em 2004, no Rio de Janeiro e Distrito Federal, o projeto Sempre Um Papo acontece hoje em 23 cidades, de 8 estados do país, além do Distrito Federal, somando um público de 1 milhão de pessoas. “Com o tempo, o Sempre um Papo foi crescendo e chegou a alguns dos principais teatros do Brasil”, afirma Afonso. Depois de 24 anos de atuação, ao todo, hoje, são dez projetos que visam o incentivo à leitura, possibilitando uma interação entre cultura, educação e responsabilidade social.
O pioneiro e principal deles é o Sempre Um Papo, realização de encontros entre grandes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros.
Afonso Borges, idealizador do projeto.
Pra lá de 1 milhão
Para fazer com que tantos projetos tivessem resultados tão vitoriosos e reconhecidos por muitos da sociedade, Afonso não trilhou uma carreira sozinho. Com uma equipe com 10 pessoas, o resultado depende de cada um para uma produção perfeita. “É demorado o caminho que percorre um projeto até que ele se concretize. O patrocinador é pelas leis municipal, estadual e federal de incentivo à cultura e pode variar a cada ano e cidade. O primeiro passo é aprovar o projeto na lei, depois, conseguir o patrocínio, depois, parceiros e apoiadores, depois, escolha do convidado de acordo com a data da agenda dele, depois, peças gráficas e divulgação em geral”, explica Jozane.
O assistente de produção Washington Giovanni, afirma que, pra ele, nada melhor que sua função dentro do Sempre Um Papo: Vejo o projeto pronto. Vou para o local cuidar do som, montagem de cenário, de toda a equipe e participo das edições de Belo Horizonte. Ver o resultado final é gratificante, porque sabemos o quanto cada um participa e se empenha pra dar certo.
“O fato de ser o fundador do projeto me confere o orgulho de ver o trabalho gerando resultados, mas vale ressaltar que o Sempre Um Papo jamais seria concretizado e jamais alcançaria a expressão que tem, sem o trabalho de uma equipe dedicada e engajada nos princípios e objetivos do projeto, além do apoio externo de diversos apoiadores e patrocinadores”, finaliza Afonso.
Sempre um papo, com mais um convidado marcante
Matéria publicada por Thais Oliveira Rezende
Vamos lá:
ResponderExcluir-Nova ortografia: ideia, ideias;
-Definir algum diferencial para nomes como “Sempre um Papo”;
-Vírgula: através do qual escritores (-1);
-Refazer: “Sempre Um Papo”. Nela, escritores nacionais e internacionais debatiam o assunto do livro lançado na ocasião com o público, num evento gratuito;
-Manual: 2 mil edições?;
-Refazer Tais eventos já trouxeram à cidade;
-Vírgula e refazer: desde que possa despertar o interesse do público (-1);
-Refazer: A partir de uma política de expansão iniciada em 2004;
-Cortar: possibilitando uma interação entre cultura, educação e responsabilidade social. O pioneiro e principal deles é o Sempre Um Papo;
-Refazer: O patrocinador surge através das leis municipal;
-Repetição infundada: “O primeiro passo é aprovar o projeto na lei, depois, conseguir o patrocínio, depois, parceiros e apoiadores, depois, escolha do convidado de acordo com a data da agenda dele, depois, peças gráficas e divulgação em geral” (-1);
-Vírgula: O assistente de produção Washington Giovanni afirma (-1);
-Refazer a forma da citação: Vejo o projeto pronto. Vou para o local cuidar do som, montagem de cenário, de toda a equipe e participo das edições de Belo Horizonte. Ver o resultado final é gratificante, porque sabemos o quanto cada um participa e se empenha pra dar certo;
-Anteceder a citação a seguir com um breve texto introdutório: “O fato de ser o fundador do projeto me confere o orgulho de ver o trabalho gerando resultados, mas vale ressaltar que o Sempre Um Papo jamais seria concretizado e jamais alcançaria a expressão que tem, sem o trabalho de uma equipe dedicada e engajada nos princípios e objetivos do projeto, além do apoio externo de diversos apoiadores e patrocinadores”, finaliza Afonso.
-Todo: -1.
Nota: 20/25.